A Travessia, o nome lúdico que dei para a psicoterapia, se deu observando os padrões de pessoas que buscavam esse atendimento. Quase todas em alguma travessia, de se perceber num lugar, mas precisar atravessar para outro, seja por questões de identidade pessoal ou de gênero, de trabalho ou carreira, de mudança de casa (sair da casa dos pais, de um antigo relacionamento, de mudar de bairro/cidade/país), de sair das dores do passado e viver o momento presente, dentre tantas possibilidades. Coincidência ou não, as pessoas – e a alma delas – buscavam alguma mudança.

Entendi que meu papel era estar ao lado de, nas múltiplas possibilidades que me cabem nisso, porque pode ser difícil, dar medo, precisar elaborar um luto, dispender de uma grande energia e uma dose de coragem, mesmo sendo uma libertação positiva, é um processo sair de um ponto e ir até outro ainda desconhecido. Sempre imaginei uma psicoterapia como uma ponte: as vezes as pessoas já deram alguns passos, outras a pessoa nem percebeu que já tem uma ponte na frente, outras tem uma neblina no meio da ponte e a pessoa precisa de ajuda pra se localizar… mas quase sempre tem uma ponte a ser atravessada. No dicionário, travessia significa uma viagem por mar, então, complementou: desbravar a imensidão que somos e (ainda) desconhecemos.

Esse atendimento tem objetivo te ajudar a ampliar sua consciência sobre quem você é, se conheça profundamente e que tenha maior autonomia de decisão, dissipando a sensação de falta de sentido e de desconexão consigo mesmo. É auxiliar no resgate da confiança em si mesmo para agir de acordo com suas verdades.

O tempo de duração não é estimado inicialmente, pois depende dos avanços e progressos avaliados entre você e eu, como psicóloga facilitadora.

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