Transições de vida em outro país

Transitar para um novo rumo muda sua visão de si mesme. E isso é custoso. Seus amigos, sua família, você mesme se acha alguém de determinado jeito, com certas características, algo meio fixo apesar de mutável.

Mudar de país é uma abalo na sua identidade. Pois ao mesmo tempo é algo que se quis, planejou e conquistou para ir à um lugar novo, você também demora a se reconhecer nessa identidade. Você muda, mas algo em você precisa permanecer o mesmo, da sua raiz, do seu país de origem.

Você se torna sua referência e sua melhor companhia. Falar com a família longe, que não entende exatamente o que você passa, ao mesmo tempo que se conquista amigos e pessoas próximas pra compartilhar essa experiência.

É quase como uma nova adolescência: se quer ser alguém diferente num novo lugar, mas também ter a segurança de poder ser ainda a mesma pessoa, com aqueles que amam (mas estão longe) e que te conhecem tão intimamente.

Essa transição é parecida com tantas outras na vida, mas também é tão diferente. É conquistar um espaço no novo país diariamente, preocupando se com coisas que parecem comuns, mas que ganham um peso maior, selecionando o que realmente vale a pena. É se ver repensando tudo que fazia sentido não fazer mais, ao mesmo tempo que se adaptar a um ritmo diferente, num misto de medo mas também de alegria pelas possibilidades de ser e de conquistas importantes.

Transições fazem parte da vida, as vezes precisamos ir sozinhes e outras acompanhado. Se sente que precisa de auxílio nesse caminhar, nessa jornada rumo para conquistar a si num outro lugar do mundo, busque um apoio psicológico.